Segundo a psicanálise, os humanos são seres “desejantes”, ou seja, perseguem objetos de desejo que estão fadados a não alcançar e seguem incompletos. O maravilhoso é o contra ponto desta incompletude, pois é justamente nele que o homem, através do símbolo, encontra um apaziguamento para as ansiedades geradas pela impossibilidade de se completar no plano do real. Mas o maravilhoso nunca está no cotidiano real e sim no imaginário e no simbólico.
Bruno Bettelheim, psicólogo norte-americano que realizou um estudo de base psicanalítica sobre os contos de fadas, procurou revelar em seu livro, “A Psicanálise dos Contos de Fadas”, o conteúdo psicológico dos contos e sua importância para o desenvolvimento das crianças. Segundo o autor, os mitos e contos de fadas “nos falam na linguagem de símbolos, representando conteúdos inconscientes”. A diferença entre mitos e contos reside na questão pessimista tratada no desfecho dos mitos e no ponto de vista otimista revelado nas “histórias de fadas”.
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C L I Q U E
2 comentários:
Muito bom!
Meu amigo, parabéns pelo acervo!
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