As esferas públicas do estado brasileiro, ao reconhecer o estado de penúria em que ficaram as Barangas nos finais de festa, resolveram afrouxar a lei seca e permitir que os bêbados voltem para as suas casas dirigindo.
Flagrante do primeiro mês em que a polícia saiu às ruas armada com bafômetros: no final da festa, duas barangas são vistas desacompanhadas.
Por isto, cresceu a indignação nas ruas contra a lei seca. A Rede Globo tomou a iniciativa de sair a campo para torpedear a tal "tolerância zero" trazendo à tona casos escabrosos de supostas injustiças que se cometeria contra gente que come dezenas de bombons de licor antes de dirigir e dos inúmeros provadores de vinho que seriam prejudicados caso a lei seca pegasse.
Mas, as grandes prejudicadas foram as Barangas que começaram a amargar a solidão no final das festas. Até passeatas de Barangas foram organizadas contra a vigência da lei do bafômetro.
A indignação da barangada é justificável. Segundo sérios estudos levados à cabo por prestigiosas Universidades internacionais, na media em que um homem bebe, forma-se no seu cérebro uma zona chamada de “filtragem transmórfica” que resulta no “efeito photoshop” mental. Veja no raio X o que acontece dentro do cérebro do bêbado:
Isto quer dizer que na medida em que o teor alcoólico no sangue aumenta, as mulheres da festa vão ficando cada vez mais lindas. Veja alguns rostos de mulheres depois de alguns copos:
Os bêbados tarados por Cosplayers vêem assim a Mulher-Aranha na balada:
Graças ao efeito photoshop, eis a clássica cena do bêbado dormindo antes do despertar apavorado com a Baranga fungando no seu cangote.
FIM DA LEI SECA: Flagrantes de Barangas felizes devidamente acompanhadas.
Agora, depois que a mistura explosiva de direção e álcool foi liberada pelas instâncias governamentais, os carros voadores voltaram a invadir as pistas nos finas de madrugada. O estado campeão de assassinos ao volante é Minas Gerais. Nas vezes em que lá estive, fui impiedosamente caçado tanto na condição de pedestre, quanto na de motorista!
Para ninguém dizer que não falei de acidentes...
Pergunta final: quantas vezes você foi parado na estrada para fazer teste de bafômetro? Eu nunca, e você provavelmente também. Então, a fiscalização da lei seca é como enterro de anão, ninguém sabe, ninguém viu. Para fiscalizar a imensidão do território brasileiro, a quantidade de bafômetros é tão ínfima, que nem vale a pena compará-la a uma agulha no palheiro.
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